Electric Summit

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“Tem de ser tão fácil carregar um elétrico quanto atestar na bomba”, diz Cristina Pinto Dias

“Tem de ser tão fácil carregar um elétrico quanto atestar na bomba”, diz Cristina Pinto Dias

O Governo vai aprovar, "muito brevemente", em Conselho de Ministros, o novo regime da mobilidade elétrica. Secretária de Estado da Mobilidade promete reduzir as barreiras à adoção dos carros elétricos, que passarão a ser tão fáceis de carregar como atestar um modelo a combustão.

O Governo vai aprovar “muito brevemente”, em Conselho de Ministros, o novo regime da mobilidade elétrica. Com este regime, “vamos simplificar o mercado de mobilidade elétrica em Portugal”, disse Cristina Pinto Dias, secretária de Estado da Mobilidade, no encerramento do Electric Summit, organizado pelo Negócios, prometendo que carregar um carro elétrico vai passar a ser muito mais fácil.

O documento surge assim com vários meses de atraso, já que a governante disse em setembro ao Negócios que o mesmo seria publicado até ao fim de novembro de 2024. 

“Vamos torná-lo [o carregamento de automóveis elétricos] mais simples e vamos facilitar o uso dos pontos de carregamento pelos utilizadores de veículos elétricos”, disse, apontando no sentido de acabar com a obrigatoriedade destes consumidores terem de ter um contrato com um comercializador de eletricidade para a mobilidade elétrica.

“Queremos muito aproximar-nos aos modelos de bomba de gasolina, tem de ser tão fácil carregar o veículo elétrico quanto chegar com a bomba de gasolina e abastecer nos combustíveis tradicionais”, atirou a responsável que substituiu Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas, no encerramento da conferência.

“É importante que o mercado seja efetivamente liberalizado, é essencial para simplificar as atividades do sistema de mobilidade elétrica, para facilitar e mudar a ciência de carregamento pelos nossos utilizadores”, acrescentou. “Acreditamos que esta liberalização vai também trazer uma dinamização ao mercado dos serviços energéticos”, rematou.

Mais mobilidade sustentável

A aposta do Governo é que este novo regime elimine barreiras à adoção da mobilidade individual elétrica, um passo para o objetivo definido de “trabalhar numa mobilidade que possa ser sustentável, uma mobilidade que tem que ser integrada, intermodal”, referiu Cristina Pinto Dias.

Essa mobilidade integrada está alicerçada nos “diferentes modos de transporte”, com destaque para o transporte público. Queremos “colocar o transporte público na escolha primeira de mobilidade das nossas pessoas”, reforçando a sua quota dos atuais 14% para os 20%. Já chegou a ser de 17%, mas acabou por encolher em resultado, entre outros, da pandemia.

A secretária de Estado promete, por isso, “uma aceleração da transição para modos [de transportes] mais sustentáveis, obviamente. Reforçar a competitividade e a inovação no setor da mobilidade dos transportes”, oferecendo um melhor serviço, ajustado à necessidade das populações, mas também mais em conta. E aqui, destaca o papel do comboio que, diz, “está a servir de referencial para nivelar os níveis tarifários nos outros modos de transporte”.

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